tag:blogger.com,1999:blog-71492110183442566172024-03-14T09:32:26.491+00:00Dissidente.infoMiguel Vazhttp://www.blogger.com/profile/16593773450313524019noreply@blogger.comBlogger756125tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-35326568462946072152023-05-23T15:02:00.009+01:002023-05-23T15:22:22.358+01:00O Arqueofuturismo de Guillaume Faye reeditado<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfDWmXyV6ZgG2PasZhQzItFZxI-pkVxQL1AvV2aLgY8_81Pw4Pqh8z0Okf53QYpqNl9LPJYqxiNFpp8KkytZ-vVc8Fp_B7-gPWFv0NYMp4ZgS_saBEuZcKlOegt8C86gTun5Cv1LvPrG-L6NT8-sDcNKo1h5rFRY_Fo1AMGPqNKbWllFlLazNSwmh8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfDWmXyV6ZgG2PasZhQzItFZxI-pkVxQL1AvV2aLgY8_81Pw4Pqh8z0Okf53QYpqNl9LPJYqxiNFpp8KkytZ-vVc8Fp_B7-gPWFv0NYMp4ZgS_saBEuZcKlOegt8C86gTun5Cv1LvPrG-L6NT8-sDcNKo1h5rFRY_Fo1AMGPqNKbWllFlLazNSwmh8=w640-h360" width="640" /></a></div><br />Há livros que não devem ser postos nas prateleiras. Estas são
as obras chamadas "clássicas" pelos seus leitores, que têm o
prazer de as incluir no seu panteão literário. A biblioteca ideal de um jovem
europeu será composta por obras literárias, filosóficas e políticas. <span lang="FR">Com o seu <i>Archéofuturisme. </i></span><i>Techno-science
et retour aux valeurs ancestrales</i> (“Arqueofuturismo. Tecnociência e regresso
aos valores ancestrais”, inédito em português), Guillaume Faye fez jus ao seu
título de artesão da palavra e do pensamento. O <a href="https://institut-iliade.com/">Institut Iliade</a> reedita esta
obra com um acento muito actual. Uma reedição salutar, ou mesmo indispensável,
uma vez que as linhas de Faye permanecem muito actuais.<div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Publicado pela primeira vez em 1998 e reeditado em 2011, <i>L'Archéofuturisme</i>
foi um marco no pensamento de Direita. O homem que foi um dos principais
teóricos da Nova Direita e do GRECE, e uma das principais figuras do movimento
identitário, fez um balanço da luta travada pela Direita durante anos, num
livro escrito no início do século XXI, para chegar à conclusão de que a
rivalidade entre tradicionalistas e modernistas na Direita tinha de ser
ultrapassada, se quiséssemos esperar ganhar a luta contra os nossos inimigos
comuns. Para o efeito, propôs um conceito essencial: o de Arqueofuturismo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal">Na esteira de Nietzsche e de Giorgio Locchi, Guillaume Faye
considera que uma catástrofe é inevitável e que conduzirá ao fim do mundo tal
como o conhecemos e ao nascimento de uma nova civilização. O igualitarismo, a
modernidade e o seu angelismo cada vez mais cego são males a combater graças a
um "espírito arcaico", ou seja, a um pensamento pré-moderno,
deliberadamente desigual, que está longe de um humanismo universal defendido
por uma civilização que atingiu o seu ponto de ruptura.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Desta "convergência de catástrofes" devemos sair
vitoriosos, combinando valores arcaicos e ancestrais com a tecnologia e a
ciência. Negar a importância de um destes dois aspectos seria insensato e
garantiria uma derrota indiscutível. Persistir numa disputa entre o regresso à
tradição e o desejo de ir cada vez mais longe na tecnologia seria igualmente
vão.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O balanço feito por Guillaume Faye no seu ensaio é
incontestável e nada escapa à pena afiada de um homem que perscruta os
acontecimentos que o rodeiam à procura de sinais desta "convergência de
catástrofes". Da análise dos erros cometidos pela Nova Direita às questões
sociais, nada escapa ao olhar de Guillaume Faye, que sente a urgência de uma terceira
via: a do Arqueofuturismo. E Faye não se contenta em desenvolver conceitos
livres de qualquer realidade, aplica-os e põe-nos em prática num conto que
encerra o seu ensaio e que fará lembrar aos mais atentos distopias bem
conhecidas, como <i>Guerilla</i> de Laurent Obertone...</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O leitor não pode deixar de ficar impressionado com a
lucidez do autor, cujas palavras, datadas de 1999, assumem um carácter quase
profético. Este olhar cru sobre a realidade do seu tempo adquire uma tonalidade
infelizmente demasiado actual. Reler ou ler Guillaume Faye torna-se uma
obrigação para aqueles que querem estar preparados quando chegar o momento de
construir uma nova civilização sobre as cinzas de um modernismo enlouquecido
que, como Cronos, devora a sua descendência. Para sairmos vitoriosos da catástrofe,
Faye convida-nos a seguir Evola e a "cavalgar o tigre", a agarrar a
chama prometeica, sem nunca romper com a tradição e os seus mitos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="https://boutique.institut-iliade.com/product/larcheofuturisme/" rel="noopener" style="background: rgb(255, 255, 255); border-bottom-color: rgb(66, 165, 245); border-bottom-style: dotted; border-image: initial; border-left-color: initial; border-left-style: initial; border-right-color: initial; border-right-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-width: 0px 0px 1px; box-sizing: border-box; color: #6d0000; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; text-size-adjust: 100%; transition: border 0.3s ease 0s; vertical-align: baseline;" target="_blank"><em style="background: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">L’Archéofuturisme. Techno-science et retour aux valeurs ancestrales</em></a><span face=""Open Sans", Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #383838; font-size: 15px;">, de Guillaume Faye, co-edição L’Æncre / La Nouvelle Librairie, 2023, 456 pp. Preço : 21 €. ISBN : 978 – 2‑36876 – 090‑1.</span></p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-75579865238476109742023-05-21T19:33:00.014+01:002023-05-23T15:17:39.087+01:00Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é espírito<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjfnKUqMSAgXIcBSgkENkVcsyxwDmZhqSNE07N9eAKdQ14sALzcmD4Nl66sk1Muz82cVmJXScXMur3m23DYJo4vnPhJ64A3OB_Un7ifFGlD09DZT4_Amxz28nSeiwWOG4DHT2BT0Fw_2bNj2fbhcC0867fEF-0doEhyqcbPdR6x_TxOU8UFcoVymxg/s1273/DV.info.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="707" data-original-width="1273" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjfnKUqMSAgXIcBSgkENkVcsyxwDmZhqSNE07N9eAKdQ14sALzcmD4Nl66sk1Muz82cVmJXScXMur3m23DYJo4vnPhJ64A3OB_Un7ifFGlD09DZT4_Amxz28nSeiwWOG4DHT2BT0Fw_2bNj2fbhcC0867fEF-0doEhyqcbPdR6x_TxOU8UFcoVymxg/w640-h356/DV.info.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><blockquote style="background: rgba(0, 0, 0, 0.024); border-bottom-style: initial; border-color: rgb(109, 0, 0); border-image: initial; border-left-style: solid; border-right-style: initial; border-top-style: initial; border-width: 0px 0px 0px 10px; box-sizing: border-box; color: #383838; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 20px 0px 30px 19.5938px; outline: 0px; padding: 20px 10px 5px 5px; quotes: none; text-size-adjust: 100%; transition: all 0.3s ease 0s; vertical-align: baseline;"><h4 style="background: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: "Playfair Display", Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 19px; font-weight: 500; line-height: 1.7em; margin: 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px 46.7656px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;"><em style="background: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">«Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é espírito.»</em></h4></blockquote><h4 style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #383838; font-family: "Playfair Display", Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 19px; font-weight: 500; line-height: 1.7em; margin: 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px 49px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">Esta máxima de Friedrich Nietzsche foi passada à acção por Dominique Venner, há exactamente dez anos, no dia 21 de Maio de 2013, sob as abóbadas da catedral de Notre-Dame em Paris.</h4><br />Esta morte voluntária não foi uma renúncia, nem um gesto de desespero, mas um germe, «como uma provocação à esperança e ao motim», um gesto realizado «com uma intenção de protesto e fundação» porque Dominique Venner sentiu o dever de agir «perante os imensos perigos para a nossa pátria francesa e europeia».<br /><br />Espantando tanto os seus piores inimigos quanto os seus amigos mais próximos, Dominique Venner soube morrer como um Antigo Europeu, seguindo o exemplo de Catão de Útica, Séneca e Régulo. Nestes tempos em que se exibem vidas desprovidas de sentido, o seu gesto encarna uma ética da vontade, constituindo um apelo aos europeus ainda lúcidos, para além das massas anestesiadas. De portador da espada, Dominique Venner tornou-se portador da luz. Com a sua morte, ele transmitiu-nos uma chama que nunca se deve extinguir.<br /><br />Desde este 21 de Maio de 2013, o tiro que o matou ressoa como o rugido sombrio e pesado que anuncia as tormentas e tempestades de um século de ferro e pavor que se abre diante de nós. Dez anos depois do seu gesto, os «perigos tremendos» que Dominique Venner evoca na sua carta-testamento estão mais próximos do que nunca. Como a imagem insana da Notre-Dame de Paris em chamas seis anos depois do seu último gesto, abrem-se desafios gigantescos diante dos nossos olhos: a invasão migratória, as crises morais, sociais, ecológicas, económicas, o regresso da guerra à Europa… Todos estes perigos se conjugam numa convergência de catástrofes que nunca levou tão alto a ameaça de aniquilação completa do nosso mundo.<br /><br />Diante disto, somos os últimos dos europeus, «levando às costas o peso da mais gloriosa das heranças», carregados de quarenta séculos de História, mas, mais ainda, com a riqueza de uma concepção do mundo e de um certo tipo de um homem como nenhum outro, tal como foi cantado nos nossos contos épicos, nos poemas homéricos, nas Eddas, na matéria da Bretanha, na lenda dos Nibelungos…<br /><br />O dia 21 de Maio de 2013 não significa um fim, mas um começo, um rito de fundação. Ao cometer suicídio na Notre-Dame de Paris, um lugar imemorial e sagrado, Dominique Venner abriu um caminho. Um «juramento silencioso» liga-nos agora pelo sangue derramado naquele dia sob a frondosidade de pedra da catedral. Cabe-nos, sempre, continuar um combate ético e estético. Face às tempestades de aço que estão por vir, cabe-nos sermos de novo «portadores malditos da força criativa», vigilantes e despertadores, pessimistas e alegres, tradicionalistas e revolucionários, meditativos e activos, presentes na rua e considerando sagrado o segredo das florestas.<br /><br />Do despertar dos europeus, Dominique Venner não duvidava. Recusando submeter-nos a um suposto sentido da História, acreditamos, como ele, que a História é, pelo contrário, o domínio do imprevisto, que é antes de mais levada pela vontade dos homens, e juramos dedicar toda a nossa energia para que o que parece inevitável não o seja. Sem dúvida que não veremos o resultado, como aconteceu por exemplo na Reconquista que se estendeu por sete séculos, mas a nossa ardente vigília poderá um dia acolher depois de uma longa noite «aqueles que pronto aparecerão na nova manhã». Assim, como o Rei Artur regressando de Avalon, ou o Imperador Barbarossa dormindo sob as montanhas Kyffhäuser, a Europa conjurará o feitiço maligno que começou em 1914 e despertará para voltar a encontrar a História, e então será para sempre, fazendo desta forma seu o último oráculo da Pítia de Delfos.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-65272855838333233292023-05-06T15:31:00.003+01:002023-05-23T15:47:18.347+01:00A presente imposição ideológica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkf0T3gAiQ3hs_1UpRQWaQC--IEsknq__WEwZTCkVYSromPEamnfw2IBCM18S6AHkoiAmqHpjOCnx4CS6RlFpiwDtbWVcNel2Im_KE2o1zd5bPSlPiyrWSka3hZliltLxLCN9y52XrKfhYn1uirtF-5fUxsjMCRMl4f12Agrx15irXixsEmhSht1h/s1189/1984.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="707" data-original-width="1189" height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkf0T3gAiQ3hs_1UpRQWaQC--IEsknq__WEwZTCkVYSromPEamnfw2IBCM18S6AHkoiAmqHpjOCnx4CS6RlFpiwDtbWVcNel2Im_KE2o1zd5bPSlPiyrWSka3hZliltLxLCN9y52XrKfhYn1uirtF-5fUxsjMCRMl4f12Agrx15irXixsEmhSht1h/w640-h380/1984.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div></div></div>«A presente imposição ideológica, que descarta a biologia e outras minudências através de um processo orwelliano aparentemente liberal, é exercida sobre uma população de crianças e adolescentes. É parte de uma máquina de transformar em regra situações minoritárias e marginais, com as quais há, com certeza, que ter toda a atenção e compreensão, mas também a consciência de que não se tratam ou resolvem por decreto nem devem generalizar-se. Entretanto, a máquina vai-se tornando um perigo público, prometendo transformar o que aparenta ser uma questão acessória numa questão essencial para o futuro da sociedade.»<div><br /><p><b>Jaime Nogueira Pinto</b></p><p><i>in</i> "Observador", 6 de Maio de 2023. </p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-57955335077104962872023-04-10T15:49:00.030+01:002023-05-23T15:56:21.772+01:00Face ao declínio antropológico, viver como Europeu<p style="text-align: center;"> <iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/DUQ8mdz4QcY" width="481" youtube-src-id="DUQ8mdz4QcY"></iframe></p><br />Artificialização da vida humana, fenómenos de autodomesticação, colapso fisilógico, fantasias transhumanistas, imigração maciça... Tantas ameaças que assomam os Europeus. Mas então, que fazer? É uma fatalidade? Anne Trewby, Georges Guiscard e Adriano Scianca dão-nos neste vídeo uma amostra do que será o Colóquio de 2023 do <a href="https://www.facebook.com/Institutiliade?__cft__[0]=AZUWzwLtKy9Es_J78dOCgj20umbH1WOwP_AbJkB-W8aigdaXQDH3gqRMTNAL4V5eCzY87KD53WEexHgVQJcg-1pPDhwdZmHITBOT6pIdgJMfOCPJM-i8g7y0T5KMyNKV717bHdXCX_pdL1RdnsbN_HRwAZ4wXPeCcvhK5tU4iSSyDi39vJZRpJPtqtwtjYedVo4&__tn__=-]K-R">Institut Iliade</a>.<br /><br /><div>Encontro marcado para sábado, 15 de Abril, para o Colóquio «Face ao declínio antropológico, viver como Europeu».<div><br /><a href="https://www.facebook.com/events/2814884968817741/?__cft__[0]=AZUWzwLtKy9Es_J78dOCgj20umbH1WOwP_AbJkB-W8aigdaXQDH3gqRMTNAL4V5eCzY87KD53WEexHgVQJcg-1pPDhwdZmHITBOT6pIdgJMfOCPJM-i8g7y0T5KMyNKV717bHdXCX_pdL1RdnsbN_HRwAZ4wXPeCcvhK5tU4iSSyDi39vJZRpJPtqtwtjYedVo4&__tn__=-UK-R">Face au déclin anthropologique, vivre en Européen. Xe colloque de l'Institut Iliade</a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-75963117359982120222023-03-21T17:14:00.002+00:002023-05-23T17:19:46.687+01:00Teologia Política, de Carl Schmitt, publicado em Portugal<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.criticaxxi.pt/biblioteca-critica-fundamental/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1274" data-original-width="821" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiaiSOzk1TUv1GaQywHH70E-pSVBq9-wgROsHa3WijUkmN6uXrkCdzAd0M7ySOPvpk2bY78BbnDpe9vh617e6zTMUN3VFDER6i7OVimeeIAdlmSVj75MyuibAgC7mQcJ7a9k9OttW1M6LQGax_q6n5NmeSAyv84LYItwS_u594kdenft6mZ8YN6Am6i=w258-h400" width="258" /></a></div><p></p><br /><br />Escreve Alexandre Franco de Sá na Introdução à sua tradução de <i>Teologia Política</i>, de Carl Schmitt, publicado finalmente em Portugal na <a href="https://www.criticaxxi.pt/biblioteca-critica-fundamental/">Biblioteca Crítica Fundamental</a>: “Dificilmente se poderá exagerar a importância do pequeno texto agora publicado em nova tradução portuguesa. Surgida há cem anos, <i>Teologia Política: quatro capítulos sobre a doutrina da soberania</i> (1922) resultava de um escrito de homenagem a Max Weber que Carl Schmitt, jurista de 37 anos então professor na Universidade de Bona, resolvera ampliar e publicar de forma autónoma, acrescentando um último capítulo aos três do texto originário. No ambiente cultural alemão, Schmitt começara a tornar-se notado poucos anos antes, ao publicar dois livros de grande repercussão: <i>Romantismo Político</i> (1919) e <i>A Ditadura </i>(1921). Ambos mostravam uma visão muito crítica do liberalismo e do positivismo jurídico dominantes na República de Weimar, permitindo o seu alinhamento com a reacção antimoderna que caracterizava a então chamada Revolução Conservadora. Embora este movimento fosse muito rico e diversificado, e embora Schmitt não possa ser catalogado como representante de um movimento intelectual lado a lado com personalidades como Moeller van den Bruck ou Ernst Niekisch, apenas para citar dois nomes com perspectivas políticas muito diferentes ou mesmo opostas às de Schmitt, tal alinhamento valeu-lhe, desde muito cedo, a hostilidade de alguns intelectuais que, com orientação política divergente, vislumbravam o seu pensamento como particularmente perigoso.”<div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-11570775170025128242023-02-24T16:05:00.018+00:002023-05-23T16:08:38.689+01:00Jaime Nogueira Pinto e José Luís Andrade apresentam "Livros lidos, Amigos idos", de Duarte Branquinho<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="398" src="https://www.youtube.com/embed/M0ln5_Ainq0" width="478" youtube-src-id="M0ln5_Ainq0"></iframe></div><br /><p></p>Apresentação do livro "<a href="https://amzn.eu/d/2ELN4Z3">Livros lidos, Amigos idos</a>", de Duarte Branquinho, por Jaime Nogueira Pinto e José Luís Andrade, no dia 6 de Fevereiro de 2023, na sede da Associação Crítica XXI.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-49497651652973249652022-09-21T16:20:00.014+01:002023-05-23T16:28:33.025+01:00Crítica XXI: liberdade incondicional<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.criticaxxi.pt/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1288" data-original-width="800" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPBiV7okR6z3dWh9XigIG-fPoNegE5tiDpILGtVLdaUrqUHnSsDEBpSqcoRrsikfU-diIepqi_UVrblxMBJ4z67oPM_X0rkDpx28ohXt4TCMiD_OoId925dN1A67zWgszthKPcDKKYwLA_qqWg0XhZwyepr-zxCQmutsEDsF9rGfpLQUBQ4rnoj1Pl/w249-h400/CXXI_n1_capa.jpg" width="249" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Portugal é há quase meio século governado pelas esquerdas. Se estendermos a ideia de poder ao campo cultural, podemos dizer que esse domínio é até anterior à Revolução e permanece mesmo quando as direitas governam. <br /><br />Disto não resulta apenas que as direitas e o seu pensamento sejam mal conhecidos; resulta uma atmosfera cultural e mediática acomodada e maniqueísta sem espaço para a interrogação crítica. <br /><br /><a href="https://www.criticaxxi.pt/">Crítica XXI</a> quer dar a conhecer a tradição intelectual das direitas e os seus desenvolvimentos actuais, olhando para valores, ideias e princípios com liberdade incondicional.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-56444362283600361392022-08-29T16:31:00.014+01:002023-05-23T16:34:03.181+01:00Jean Raspail: Profeta dos Tempos Modernos<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhchMOL7GqTpxTTHCrV6RGp1EjZJurlW51-ph2amOyfJfj1wNhcbQTR11EeHoAGDdLZwzkvOH9aQO67t7lgSoVFa54NEDvvt1CLSJyzoSNBuWU6R8usX192mUZPPB7rdoY5ldBapxzddxYo54eOkZ_fp3c2x5bVPA7FIBVo4ZBs0qIMl000H50YFn4q" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="787" data-original-width="620" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhchMOL7GqTpxTTHCrV6RGp1EjZJurlW51-ph2amOyfJfj1wNhcbQTR11EeHoAGDdLZwzkvOH9aQO67t7lgSoVFa54NEDvvt1CLSJyzoSNBuWU6R8usX192mUZPPB7rdoY5ldBapxzddxYo54eOkZ_fp3c2x5bVPA7FIBVo4ZBs0qIMl000H50YFn4q=w315-h400" width="315" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>No "Figaro Magazine", o último texto da série "Os Profetas dos Tempos Modernos" foi dedicado a Jean Raspail. No artigo, apropriadamente intitulado "A Submersão Migratória", Mathieu Bock-Côté fala sobre o impacto político do romance premonitório "Le Camp des saints", concluindo: «Que fazer quando mundo que nos importa mais que tudo se desmorona? Que atitude devemos adoptar perante um mundo em ruínas, especialmente se não queremos reconciliar-nos com aquele que o substitui, ou se nos sentimos incapazes de fazê-lo? Fugir? Fecharmo-nos em sonhos e refúgios oníricos? Permanecer firmemente fiéis ao mundo derrotado, mesmo que tal signifique fazê-lo sobreviver clandestinamente, como uma tradição secreta, e na esperança romântica ou política de o ver um dia reaparecer, sob um novo rosto? De livro em livro, Jean Raspail ensaiou estas respostas, que vão muito além da questão única da migração. Também se lêem como samizdats.»<p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-6655903762762104502022-03-14T21:07:00.001+00:002022-03-14T21:07:25.990+00:00Uma nota sobre a invasão russa da Ucrânia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhmNrIOPfwjcoz__zxTp1HV-vSqQbudK3cwMH0UbNKHwYmdU53w-LoT27MqSLU0_p8t-O1Bv4tjpIA6XwKsgRu9QlGbH9VJeqRBMkHsOqOZ6-eLXN7v60RNMmore63WQShcNcXvholCycxalrcj2jHGs2JY2tITQ67QG5PoMvFloEs0aIpZhcUaC_-3" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="2362" data-original-width="3543" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhmNrIOPfwjcoz__zxTp1HV-vSqQbudK3cwMH0UbNKHwYmdU53w-LoT27MqSLU0_p8t-O1Bv4tjpIA6XwKsgRu9QlGbH9VJeqRBMkHsOqOZ6-eLXN7v60RNMmore63WQShcNcXvholCycxalrcj2jHGs2JY2tITQ67QG5PoMvFloEs0aIpZhcUaC_-3=w640-h426" width="640" /></a></div><br /><br /><p></p>
<p class="MsoNormal">1. Putin está a ser honesto quando diz que o objectivo da
invasão é a desnazificação e a desmilitarização.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">2. A Ucrânia não tem absolutamente nada a ganhar com a
invasão. E o Ocidente (o nosso Ocidente) nada tem a ganhar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">3. A Rússia não é uma alternativa ao paradigma ideológico
antifascista pós-Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">4. O argumento dos “oligarcas judeus” é irrelevante. A
Rússia também tem oligarcas judeus e Putin não vai acabar com o sistema
oligárquico na Ucrânia. A presença de figuras de elite judaicas na Ucrânia não
invalida o nacionalismo ucraniano, da mesma forma que não invalida o
nacionalismo noutros países com elites judaicas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">5. A Ucrânia sempre teve governos disfuncionais e corruptos.
Zelensky calhou ser o Presidente quando o país foi invadido – ninguém está a
lutar pelo seu governo. Os ucranianos estão a lutar pelo simples motivo de o seu
país ter sido invadido por uma potência estrangeira. <span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">É o que as pessoas normais fazem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal">6. Aqueles que dizem que os ucranianos não deviam defender o
seu país contra uma invasão estrangeira é um niilista e não merece ser levado a
sério. Isto não é um jogo de vídeo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">7. O <i>establishment</i> ocidental neoliberal nada tem a
perder com esta guerra. A NATO tornou-se dez vezes mais relevante por causa do
ataque russo à Ucrânia. A Suécia e a Finlândia apressam-se para se tornarem
membros. Há três semanas podia dizer-se que a NATO era uma entidade obsoleta.
Já ninguém diz isso. O <i>establishment</i> ocidental liberal é a parte que
mais ganhou com este ataque – enquanto a Ucrânia foi a que mais perdeu.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"><a href="https://t.me/guidetokulchur"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">@guidetokulchur</span></a><o:p></o:p></p><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-66630685538270111632022-03-13T22:06:00.000+00:002022-03-13T22:06:32.200+00:00A Guerra vista por Gabriele Adinolfi<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqiZzhced_xb__yXCe_dTyXuN4GDIEQUqMooFH1h-BcHzOlv1ep3nz8ajAblCuhUj1QLbgr3YYIwXxufJdTYtj5R1zhC4tX1WB9sfJ9DFduMTkjE3K-9iAmHfQo3sI5cKOfC4Pav8eMFs632p_021J-D2cgG5jTMiarHwBMI1W235E74yqxxdtUGJD" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="343" data-original-width="611" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqiZzhced_xb__yXCe_dTyXuN4GDIEQUqMooFH1h-BcHzOlv1ep3nz8ajAblCuhUj1QLbgr3YYIwXxufJdTYtj5R1zhC4tX1WB9sfJ9DFduMTkjE3K-9iAmHfQo3sI5cKOfC4Pav8eMFs632p_021J-D2cgG5jTMiarHwBMI1W235E74yqxxdtUGJD=w640-h360" width="640" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><b>Reflexões para os europeus no estado actual do conflito</b></p><p class="MsoNormal"><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">A guerra na Europa não pode ser explicada por uma única
razão, nem com uma escolha bipolar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Geopolítica, finança, reinicialização económica, energia, somam-se
a antigos ódios étnicos que provocaram sete milhões e meio de mortos às mãos
dos russos e depois da intervenção popular ucraniana na Segunda Guerra Mundial
ao lado da Alemanha.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Depois da independência da Ucrânia os ódios continuaram,
tanto sob o governo oligárquico pró-russo como depois de Maidan. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A situação explodiu com a invasão decretada por Putin que considera
a Ucrânia uma das suas províncias e com a resistência popular ao invasor.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No imaginário colectivo vivíamos uma guerra fria numa
espécie de Ialta que veria a Rússia frente à Europa e os EUA frente à China.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Dado que a Europa joga outro jogo que quebra a lógica
bipolar, dado que a Europa, em particular com Paris e Berlim, sempre se orientou
para uma colaboração com a Rússia e inclusivamente com a China, a lógica da
invasão russa mantém-se em xeque e faz o jogo dos norte-americanos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Antes do início da invasão, os serviços de informações
indianos, italianos e chineses tinham anunciado que a Rússia se veria forçada a
levá-la a cabo mediante um acordo secreto com os EUA. Putin teria considerado
como mais importantes os interesses russos numa nova Ialta que numa cooperação
com Berlim e Paris.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Recorde-se que o novo governo alemão assinou um contrato entre
as partes no qual se fala da necessidade de desenvolver as relações com a
Rússia e que Scholz tratou de evitar o recurso às armas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ahmadinejad foi mais longe e falou mesmo de cumplicidade
entre Biden e Putin.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A guerra quebra o acordo Paris-Berlim-Moscovo e cerca a
Europa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Explodiu mesmo quando se começavam a pagar os custos sociais
da pandemia e provavelmente acelera a reinicialização da economia, à custa dos
nossos povos e sobretudo dos nossos pobres.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O gás é seguramente importante neste jogo, mas a energia
nuclear também é. O ataque a Zaporizhzhia favorece os medos dos verdes com os
quais contam os norte-americanos para bloquear a recuperação europeia. Também
aos russos convém que nós continuemos dependentes do gás.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na reinicialização económica revolucionam-se as bolsas e
potencia-se o recurso às criptomoedas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Depois há as armas que, através de várias máfias, da frente
ucraniana acabarão em grande parte na Europa para armar os islamitas que a CIA
quer activar nas nossas costas para impedir a independência europeia. O apoio
da camarilha atlantista de Zemmour em França talvez se explique precisamente
por alimentar uma lógica de “choque de civilizações” permitindo o nascimento de
formações terroristas islamitas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Muitos retratam esta guerra como o filme “O Senhor dos Anéis”.
Mas neste confronto onde todos querem “desnazificar” o outro, as ideologias
confundem-se entre si.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Restam os dados objectivos sobre os quais devemos operar na
medida em que nos permitam, e sem perder o sentido de proporção nem o da
justiça.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Deixemos que equilibristas e os hipócritas encontrem as
justificações para fugir à realidade, que se pode resumir assim:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- A Rússia invadiu a Ucrânia e reafirma a sua vontade imperialista
nessa terra.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- O povo ucraniano resiste.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- Os EUA e a NATO são os que mais ganham.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- A Europa é a que mais perde.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- Os desastres para a Europa vão suceder-se.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- O interesse da Europa é romper com esta oposição e impedir
todas as lógicas de Ialta.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- Devemos agir nesta direcção, mas com justiça e critério e trabalhando
para uma revolução espiritual e cultural que permita libertar os povos europeus
da tutela norte-americana.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><hr /><p class="MsoNormal"><o:p><u style="background-color: white; color: #333333; font-family: Helvetica, Arial, FreeSans, sans-serif; font-size: 12px;"><a href="http://www.noreporter.org/index.php/conflitti/28542-questa-guerra?" target="_blank">Noreporter</a></u></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-54638749798118310922021-04-12T17:33:00.001+01:002023-05-23T17:36:06.048+01:00João Veríssimo (1978-2021)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi3qxXqeafbgE8lAxcPDQt7P6C4GmcN5omoI-5ihK9ropR-j6Ka0rxFd8PlmKsoIU_j1SXe_uf3xAfWDVR4dnLDPSWRn9m_fTA5FTPXGcuXK05YPwXWGtyrNXsfH8anoPc4JzkQ9QOBOThRZF0L1RTIWPTu2RSbK47ZAzt9qPs8DlbrSc9Jl6rA5lnU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="904" data-original-width="904" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi3qxXqeafbgE8lAxcPDQt7P6C4GmcN5omoI-5ihK9ropR-j6Ka0rxFd8PlmKsoIU_j1SXe_uf3xAfWDVR4dnLDPSWRn9m_fTA5FTPXGcuXK05YPwXWGtyrNXsfH8anoPc4JzkQ9QOBOThRZF0L1RTIWPTu2RSbK47ZAzt9qPs8DlbrSc9Jl6rA5lnU=w640-h640" width="640" /></a></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-41018364577105018072020-06-08T01:21:00.001+01:002023-05-23T17:36:32.521+01:00Sétima Legião, de Manchester ao Minho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWLQ1Y28-udj_0qaX9184-s2AoAKGww1cdpY54TzDJnN8kv-kMDCwT4X-kjohccYLBWOv4EvZ4B6XuXJI0qwicnsqYgibCFJZU34ZQJhWnpfGVV3m40uMblQpTUeH_IexzdY28SGn0yyI/s1600/101662201_128801425489626_365640706326265856_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWLQ1Y28-udj_0qaX9184-s2AoAKGww1cdpY54TzDJnN8kv-kMDCwT4X-kjohccYLBWOv4EvZ4B6XuXJI0qwicnsqYgibCFJZU34ZQJhWnpfGVV3m40uMblQpTUeH_IexzdY28SGn0yyI/s640/101662201_128801425489626_365640706326265856_o.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
O Podcast da transmissão encontra-se disponível no site:</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-setima-legiao-da-manchester-al-minho/">https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-setima-legiao-da-manchester-al-minho/</a> </div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-68863565847034343112020-06-02T23:29:00.003+01:002020-06-02T23:29:54.629+01:00Lebensessenz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjULpoNZSSK6jMmWL68f1XAjCTDsqOnEi4EEQA61X_htnAIBa-cfyMHOs650zTKJR02lHIKvup6JlzOnvRT7cTt6snVs3V3FnSMDE1i-z3Sxm_OxjlOpvlJIY7JvavWTn8DXrCAF_dSwBs/s1600/101186557_125894849113617_8876858503524777984_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjULpoNZSSK6jMmWL68f1XAjCTDsqOnEi4EEQA61X_htnAIBa-cfyMHOs650zTKJR02lHIKvup6JlzOnvRT7cTt6snVs3V3FnSMDE1i-z3Sxm_OxjlOpvlJIY7JvavWTn8DXrCAF_dSwBs/s640/101186557_125894849113617_8876858503524777984_o.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
O Podcast da transmissão encontra-se disponível no site: </div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-speciale-lebensessenz/">https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-speciale-lebensessenz/</a></div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-81470164182055754582020-06-02T23:27:00.000+01:002020-06-02T23:30:20.484+01:00A Nova Direita Anti-Sistema<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh-DrAWqlnvoh8kluccIWrzFjqm7nyWFF_oeBqmtKsbyArpgC3xalKPMD44wa5Nu5eVzJ4PUb_aKYzo8pm_CfwxbJ-ZDqZ1rllDwwTwjw0U3zPzGYuUCNbvtKIxvj3ceGzAHGv54170cM/s1600/9789724423616_1590683388.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="704" data-original-width="467" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh-DrAWqlnvoh8kluccIWrzFjqm7nyWFF_oeBqmtKsbyArpgC3xalKPMD44wa5Nu5eVzJ4PUb_aKYzo8pm_CfwxbJ-ZDqZ1rllDwwTwjw0U3zPzGYuUCNbvtKIxvj3ceGzAHGv54170cM/s400/9789724423616_1590683388.jpg" width="263" /></a></div>
<br />
<b>A nova direita anti-sistema. O caso do Chega.</b> <br />
Riccardo Marchi<br />
<b>
</b>Edições 70<br />
208 páginas <br />
<br />
As últimas eleições legislativas, que ditaram a eleição de um
deputado do Chega, terão marcado o fim da imunidade portuguesa à
extrema-direita? Este livro, de cariz divulgativo e assumidamente
isento, traça as linhas gerais do que são os movimentos nacionalistas,
populistas, de extrema direita e direita radical, definindo-os e fixando
os conceitos, para depois descrever o contexto português, nomeadamente o
partido Chega. Explica a fundação do partido, apresenta os seus
fundadores e quadros, e, claro, a indissociável figura de André Ventura.
Aponta, ainda, o caminho a trilhar por esta nova força política, os
objetivos a que se propõe o partido e possíveis consequências no
panorama político e no contexto nacional.<br />
<br />
<span class="availability bold">Pré-venda</span>: <br />
<a href="https://www.almedina.net/a-nova-direita-anti-sistema-em-portugal-o-caso-do-chega-1590683382.html">https://www.almedina.net/a-nova-direita-anti-sistema-em-portugal-o-caso-do-chega-1590683382.html</a>Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-63956998914743370142020-06-02T23:04:00.001+01:002023-05-23T17:36:56.638+01:00Revolução Nacional de 28 de Maio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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O Podcast da transmissão encontra-se disponível no site:</div>
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Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-31281019473444448942020-06-02T22:51:00.000+01:002020-06-02T23:32:01.598+01:00A Tradição, a Comunidade de Destino e o Homem Nacional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp9i9iih3EF6BUpQCZ7Ll0bsoU1sGMwFTxLH3c97p2Y4SNKRUhHAqiQM8K2AA25vEoMWjFurnszTsJK1VVrg_SCZdz-_CyjZiWEcpaQpO8F6WzkU-tLVlaErZyEp6gYOzvrH-tkLFfkzs/s1600/95912845_304060167423961_7801876632272109568_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="254" data-original-width="403" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp9i9iih3EF6BUpQCZ7Ll0bsoU1sGMwFTxLH3c97p2Y4SNKRUhHAqiQM8K2AA25vEoMWjFurnszTsJK1VVrg_SCZdz-_CyjZiWEcpaQpO8F6WzkU-tLVlaErZyEp6gYOzvrH-tkLFfkzs/s1600/95912845_304060167423961_7801876632272109568_n.jpg" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Tradição: para uma estirpe dotada da
vontade de voltar a situar a ênfase no âmbito do sangue, é palavra
brava e bela. Que a pessoa singular não viva somente no espaço. Que
seja, pelo contrário parte de uma comunidade pela qual deve viver e,
sucedida a circunstância, sacrificar-se, esta é uma convicção que
cada homem com sentimento de responsabilidade possui e que postula à
sua maneira particular com os seus meios particulares. A pessoa
singular não se encontra, no entanto, ligada a uma comunidade
superior unicamente no espaço, mas, de uma forma mais significativa,
ainda que invisível, também no tempo. O sangue dos antepassados
está latente, fundido com o seu, ele vive dentro de reinos e
vínculos que eles criaram, custearam e defenderam. Criar, custear e
defender: esta é a obra que ele recebe das mãos daqueles e que deve
transmitir com dignidade. O homem do presente representa o ardente
ponto de apoio interposto entre o homem do passado e o homem do
futuro. A vida relampeja como o rastilho incendiado que corre ao
largo da mecha que ata, unidas, as gerações…queima-as,
certamente, mas mantém-nas enlaçadas entre si, do princípio ao
fim. Em breve também o homem presente será igualmente um homem do
passado mas, para conferir-lhe calma e segurança, permanecerá a
ideia de que as suas acções e gestos não desaparecerão com ele
mas antes constituirão o terreno sobre o qual os vindouros, os
herdeiros, se refugiarão com as suas armas e instrumentos.<br />
<br />
Isto
transforma uma acção num gesto heróico que nunca pode ser absoluto
nem completo como fim em si mesmo e que, pelo contrário, encontra-se
articulado por meio de um conjunto dotado de sentido e orientação,
dados pelos actos dos predecessores e apontando ao enigmático reino
daqueles que ainda estão para vir. Obscuros são os dois lados e
encontram-se mais para cá e mais para lá da acção, as suas raízes
desaparecem na penumbra do passado, os seus frutos caem na terra dos
herdeiros… a qual não poderá nunca vislumbrar quem actua e que é
todavia nutrida e determinada por estas duas vertentes nas quais
justamente se funda o seu esplendor intemporal e a sua sorte suprema.
É isto que distingue o herói e o guerreiro face ao mercenário e ao
aventureiro: e é o facto de que o herói extrai a sua força de
reservas mais elevadas do que as que são meramente pessoais, e que a
chama ardente da sua acção não corresponde ao clarão ébrio de um
instante mas ao fogo cintilante que funde o futuro com o passado. Na
grandeza do aventureiro há algo de carnal, uma irrupção selvagem,
e em verdade não privada de beleza, em paisagens variadas… mas no
herói cumpre-se aquilo que é fatalmente necessário, fatalmente
condicionado: é o homem autenticamente moral e o seu significado não
repousa unicamente em si mesmo, nem só no seu dia de hoje, mas é
para todos e para todo o tempo.<br />
<br />
Qualquer que seja o campo de
batalha ou a posição perdida na qual se esteja, ali onde se
conserva um passado e se deve combater por um futuro, não há acção
que esteja perdida. A pessoa singular certamente pode andar perdida
mas o seu destino, a sua sorte e a sua realização, valem em verdade
como o crepúsculo que favorece um objectivo mais elevado e mais
vasto. O homem privado de vínculos morre, e a sua obra morre com
ele, porque a proporção dessa obra era medida só em relação a
ele mesmo. O herói conhece o seu crepúsculo mas o seu crepúsculo
assemelha-se àquele sangue vermelho do sol que promete uma manhã
nova e mais bela. Assim devemos recordar também a Grande Guerra:
como um crepúsculo ardente cujas cores já antecipam uma alvorada
sumptuosa. Assim devemos pensar nos nossos amigos caídos e ver no
seu crepúsculo o sinal da realização, o assentimento mais duro
dirigido à própria vida. E devemos olhar longe, com um desprezo
imundo, perante o juízo dos negociantes, daqueles que sustêm que “
tudo isto foi absolutamente inútil”, se queremos encontrar a nossa
fortuna vivendo no espaço do destino e fluindo na corrente
misteriosa do nosso sangue, se queremos actuar numa paisagem dotada
de sentido e significado, e não vegetar no tempo e no espaço onde,
nascendo, tenhamos chegado por casualidade.<br />
<br />
Não: o nosso
nascimento não deve ser uma casualidade para nós! Esse nascimento é
o acto que nos radica no nosso reino terrestre, o qual, com milhares
de vínculos simbólicos, determina o nosso posto no mundo.Com ele
convertemo-nos em membros de uma nação, por meio de uma comunidade
estreita de laços nativos. E daqui vamos depois ao encontro da vida,
partindo de um ponto sólido, mas prosseguindo um movimento que teve
início muito antes de nós e que muito depois de nós terá o seu
fim. Nós percorremos apenas um fragmento desta avenida gigantesca,
neste trecho, todavia, não devemos transportar apenas uma herança
inteira mas devemos estar à altura de todas as exigências do
tempo.<br />
<br />
E agora, certas mentes abjectas, devastadas pela
imundície das nossas cidades, surgem para dizer que o nosso
nascimento é um jogo de azar, e que “poderíamos perfeitamente ter
nascido franceses como alemães”. Certo, este argumento vale
precisamente para quem assim pensa. Eles são homens da casualidade e
do azar. É-lhes estranha a fortuna que reside no sentir-se nascido
por necessidade no interior de um grande destino e de sentir as
tensões e lutas desse destino como nossas, e com elas crescer ou
inclusive perecer. Essas mentalidades sempre surgem quando a sorte
adversa pesa sobre uma comunidade legitimada pelos vínculos do
crescimento, e isto é típico delas. Reclama-se aqui a atenção
sobre a recente e bastante apropriada inclinação do intelecto de
insinuar-se parasitariamente e nocivamente na comunidade de sangue, e
a nela falsear a essência em nome do raciocínio…isto é, através
do conceito, à primeira vista correcto, de “comunidade de
destino”. Da comunidade de destino, no entanto formaria também
parte o negro que, surpreendido na Alemanha ao início da guerra, foi
envolto no nosso caminho de sofrimento, nas senhas do pão racionado.
Uma “comunidade de destino”, neste sentido, é constituída por
passageiros de um barco a vapor que se afunda, muito diferentemente
da comunidade de sangue: formada esta pelos homens de um navio de
guerra que descende até ao fundo com a bandeira ondulando.<br />
<br />
O
homem nacional atribui valor ao facto de haver nascido entre confins
bem definidos: nisto ele vê, antes de tudo, uma razão de orgulho.
Quando acontece que trespasse esses confins, não sucede nunca que
flua sem forma para além deles mas de modo a alargar com isso o seu
espaço no futuro e no passado. A sua força reside no facto de
possuir uma direcção, e portanto uma segurança instintiva, uma
orientação de fundo que lhe é conferida em dote conjuntamente com
o sangue e que não precisa das luminárias mutáveis e vacilantes de
conceitos complicados. Assim a vida cresce numa maior unidade, e
assim devém ela mesmo unidade, pois cada um dos seus instantes
reingressa numa conexão dotada de sentido.<br />
<br />
Claramente
definido pelos seus confins, por rios sagrados, por férteis vales,
por vastos mares: tal é o mundo no qual a vida de uma estirpe
nacional se imprime no espaço. Fundada numa tradição e orientada
para um futuro longínquo: assim se imprime ela no tempo. Ai daquele
que corta as próprias raízes!..esse converter-se-á num homem
inútil e num parasita. Negar o passado significa também renegar o
futuro e desaparecer entre as ondas esquivas do presente.<br />
<br />
Para
o homem nacional, por outro lado, subsiste um perigo grande: o de
esquecer-se do futuro. Possuir uma tradição comporta o dever de
viver a tradição. A nação não é uma casa na qual cada geração,
como se fosse um novo estrato de corais, deva acrescentar tão-somente
um piso mais, ou onde, por meio de um espaço preestabelecido de uma
vez por todas, não sirva outra coisa que continuar a existir, mal ou
bem. Um castelo, um palácio burguês, dir-se-ão construídos de uma
vez para sempre. Prontamente, todavia, uma nova geração,
incentivada por novas necessidades, vê a obrigação de impor
importantes modificações. Ou, por outro lado, a construção pode
acabar por arder num incêndio, ou terminar destruída, e então um
edifício renovado e transformado vem a ser construído sobre os
antigos cimentos. Muda a fachada, cada pedra é substituída, e
todavia, como se encontra ligada à raça, perdura um sentido do todo
específico: a mesma realidade que foi num princípio. Talvez se
possa dizer que somente durante o Renascimento ou na idade barroca
tenha existido uma construção perfeita. Por acaso então se detinha
uma linguagem de formas válida para todos os tempos? Não, mas
aquilo que existia então permanece de algum modo oculto no que
existe hoje.<br />
<br />
Ernst Jünger,"Die Tradition."
</div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-13397394311892592602020-05-24T20:37:00.001+01:002020-05-24T20:37:50.560+01:00Portugal: música e identidade/2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kclzI6Oduotzc9T18ZKkfSB5MTsZ_N_MyZW5hJtMkAUsh9YnYy51dGFznPTze_-DbQb4XKugpz2cWHlurO3h0L-UM53kbbE5umlSirtJhpXlF-2AbKiVYDQlNtsHkiJ2S1fBtq7bK10/s1600/98000748_121408789562223_8861882991945711616_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kclzI6Oduotzc9T18ZKkfSB5MTsZ_N_MyZW5hJtMkAUsh9YnYy51dGFznPTze_-DbQb4XKugpz2cWHlurO3h0L-UM53kbbE5umlSirtJhpXlF-2AbKiVYDQlNtsHkiJ2S1fBtq7bK10/s640/98000748_121408789562223_8861882991945711616_o.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
O Podcast da transmissão encontra-se disponível no site: </div>
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Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-52456911490916736442020-05-21T21:54:00.003+01:002022-03-14T14:55:44.367+00:00Três perguntas a Dominique Venner sobre “Le Cœur rebelle”
<center>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 416px;">
<colgroup><col width="416"></col>
</colgroup><tbody>
<tr>
<td width="416">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9vnYtYURUIC8bk4B-jqkcT5Io4DToCAw1mGnXL7BtVMwcykLkN5TwVstXykUZ6VvF7rIgPon_NdOMF21JKpven3MsySi8E2gVoCB4jK32irtxu6DpcyFckNP3aozMlP3ptJfPPy1gqCk/s1600/dvenner.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img align="BOTTOM" border="0" height="270" name="immagini6" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9vnYtYURUIC8bk4B-jqkcT5Io4DToCAw1mGnXL7BtVMwcykLkN5TwVstXykUZ6VvF7rIgPon_NdOMF21JKpven3MsySi8E2gVoCB4jK32irtxu6DpcyFckNP3aozMlP3ptJfPPy1gqCk/s400/dvenner.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="CENTER">
<b>Dominique Venner</b> (16 de Abril de 1934 - 21
de Maio de 2013) </div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="416">
<div align="CENTER">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</center>
<br />
<b><span style="font-size: large;">Com Dominique Venner</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihLcEkiO61FicvJMRi-mnZNw0xhLinYgAelZC1EMwH1mHCMklxHHCuP8-KniUKzacjRPfxm2sTwpWWKdb0NmkLcg1RLtKH985bXmWa4CsjxbIKa2vrXQLNELgIjsrP3UvR1gNpDcwTeOM/s1600/coeurrebelle.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="287" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihLcEkiO61FicvJMRi-mnZNw0xhLinYgAelZC1EMwH1mHCMklxHHCuP8-KniUKzacjRPfxm2sTwpWWKdb0NmkLcg1RLtKH985bXmWa4CsjxbIKa2vrXQLNELgIjsrP3UvR1gNpDcwTeOM/s320/coeurrebelle.jpg" width="203" /></a></div><div style="text-align: justify;">
Numa
das suas missivas, redigidas numa escrita angulosa, Dominique Venner
escrevia-me que “a memória das origens é o alimento da alma”. Tão bela
quanto justa – é um todo –, a fórmula ilustra o talento do seu autor, um
atirador que nunca falhava o seu alvo. A bem-vinda reedição de “<i>Le Cœur rebelle</i>” [“O Coração Rebelde”, inédito em português], na minha opinião o seu mais belo livro a par do “<i>Dictionnaire amoureux de la chasse</i>”,
permite-nos compreender: pegando no meu exemplar de 1994, lido com
entusiasmo e júbilo, recaio sobre as minhas múltiplas anotações a lápis.
Vinte anos depois da sua primeira leitura, cada frase sublinhada ainda
fulmina. Que belo hino à determinação viril, que vigorosa carga contra a
decadência e a resignação! O antigo cadete da Escola de Guerra de
Rouffach, uma espécie de mosteiro guerreiro fundado por De Lattre, o
antigo comando da fronteira tunisina, o antigo militante radical que
planeará assassinar De Gaulle no Eliseu, o futuro historiador
“meditativo”, Venner o espartano deixa-nos aqui o fundo do seu
pensamento e, como o precisa num posfácio inédito datado de 2008,
exorciza o seu passado. O cúmulo para um homem tão púdico, que detestava
as histórias de antigos combatentes e a quem, paradoxo para um
historiador, o seu próprio passado deixava indiferente. Nascido de uma
dor e de um esforço sobre si próprio, “<i>Le Cœur rebelle</i>” é de alguma forma um misto do “<i>Jeune Européen</i>” de Drieu e de “<i>La Guerre notre mère</i>” de
Jünger – o manual do insurgente moderno.
Sem ser ingénuo, Venner congratulava-se de ter podido conhecer “o casal
divino, a coragem e o medo” outrora cantados por Drieu após a carga de
Charleroi, como uma guerra quase feudal, a última (?) que deixava ainda a
iniciativa ao indivíduo e não à máquina. Se não escondia a face atroz
da sua guerra da Argélia, onde descobriu a crueldade pura (“uma criança
triturada como uma lebre”), Venner descrevia bem a traição da
retaguarda, o masoquismo odioso dos progressistas, a sua cobardia com
pretensões humanitárias. Para Venner, esta guerra que nunca ousou
verdadeiramente dizer o seu nome constitui uma experiência fundadora.
Estou aliás convencido de que o seu suicídio foi a sua última
consequência: o homem de espada, que durante tantos anos havia reprimido
as suas pulsões nascidas do estrondo das armas, quis voltar a juntar-se
aos seus camaradas do “<i>djebel</i>”, de pé, com os olhos abertos e pelo sangue derramado. Como ele escreve em “<i>Le Cœur rebelle</i>”,
onde o tema do suicídio – o de Montherland e o do seu amigo Grossouvre,
que se matou no seu gabinete no Eliseu – conclui o ensaio de maneira
profética: “alcançar a sua morte é um dos actos mais importantes da
vida”.
Das muitas páginas que poderiam ser citadas, escolho a última, que é de
um escritor de raça e que não pode deixar de virar do avesso todas as
almas de qualidade, de onde quer que elas venham: “Sou do país das
árvores e da floresta, do carvalho e do javali, da vinha e dos telhados
inclinados, das canções de gesta e dos contos de fadas, do solstício de
Inverno e das festas de São João no Verão, das crianças loiras e dos
olhares claros, da acção obstinada e dos sonhos loucos, das conquistas e
da sabedoria. Sou do país onde fazemos o que devemos porque o devemos
em primeiro lugar a nós próprios.”
Leiamos este livro, ofereçamo-lo às jovens almas ardentes. E saudemos
Pierre-Guillaume de Roux, o editor, e Bruno de Cessole, o prefaciador,
pela sua fidelidade a um amigo desaparecido.
Testemunho sobre uma juventude de tempestade, tratado estóico de
saber-viver, reflexão sobre a acção, meditação sobre o trágico, “<i>Le Cœur rebelle</i>”
ficará e encontrará novos leitores, porque este livro extraordinário
ilustra o primado do estilo sobre as ideias, do instinto vital sobre as
abstracções. “<i>Le Cœur rebelle</i>”, ou o suor e o sangue transmutados em espírito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
<b>Christopher Gérard</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;"><br /></span>
<span style="font-size: xx-small;">Dominique Venner, <i><a href="http://www.pgderoux.fr/fr/Livres-Parus/Le-Coeur-rebelle/101.htm">Le Cœur rebelle, édition augmentée et préfacée par Bruno de Cessole</a></i>, Pierre-Guillaume de Roux, 22€.</span>
<span style="font-size: xx-small;">
</span> <span style="font-size: xx-small;">
</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">*</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">**</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Três perguntas a Dominique Venner</span></b>
<b><span style="font-size: large;">sobre “Le Cœur rebelle”</span></b><br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Christopher Gérard –</b> <b>Em “<i>Le Cœur rebelle</i>” evoca com
simpatia “um jovem intolerante que levava em si mesmo como um odor de
tempestade”: você mesmo no tempo dos combates militares na Argélia e,
depois, políticos em França. Quem era então este jovem <i>Kshatriya</i>, donde vinha, quem eram os seus mestres, os seus autores predilectos?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Dominique Venner – É aqui que encontramos uma alusão ao “<i>gerfaut</i>”
da sua primeira pergunta, recordação de uma época estimulante e
perigosa onde o jovem que eu era acreditava poder inverter um destino
contrário através de uma violência assumida. Isto pode parecer
extremamente presunçoso, mas, à época, eu não reconhecia qualquer
mestre. É claro, eu ia procurar estímulos e receitas no “Que fazer?”, de
Lenine, ou em “Os Reprovados”, de Ernst von Salomon. Acrescento que as
leituras infantis contribuíram para forjar em mim uma certa visão do
mundo que no final foi muito pouco desmentida. Em conjunto, citarei “<i>Éducation et discipline militaire chez les Anciens</i>”
[“Educação e Disciplina Militar nos Antigos”, de Marcel Poullin
(1883)], pequeno livro sobre Esparta que vinha do meu avô materno, um
antigo oficial, “A Lenda da Águia” de Georges d’Esparbès, “O Bando dos
Ayacks” de Jean-Louis Foncine, “O Apelo da Floresta” de Jack London,
enquanto não lia mais tarde o admirável “Martin Eden”. Tratavam-se de
livros formadores dos meus dez ou doze anos. Mais tarde, por volta dos
vinte ou vinte e cinco anos, tinha passado naturalmente a outras
leituras, mas as livrarias eram então mal fornecidas. Era uma época de
penúria intelectual da qual não temos ideia hoje. A biblioteca de um
jovem activista, mesmo de um devorador de livros, era magra. Na minha,
por entre obras históricas, figuravam “Reflexões sobre a Violência” de
Georges Sorel, “Os Conquistadores” de Malraux, “Genealogia da Moral” de
Nietzsche, “Serviço Inútil” de Montherland, ou ainda “O Romantismo
Fascista” de Paul Sérant, revelação dos anos 60. Vemos que não ia muito
longe. Mas se as minhas ideias eram curtas, os meus instintos eram
profundos. Muito cedo, enquanto ainda era soldado, senti que a guerra da
Argélia era uma coisa diferente do que se dizia ou do que pensavam os
ingénuos defensores da “Argélia francesa”. Percebi que se tratava de um
combate identitário para os europeus porque na Argélia estavam ameaçados
na sua própria existência por um adversário étnico. Senti igualmente
que lá defendíamos – muito mal – as fronteiras meridionais da Europa.
Contra as invasões, as fronteiras defendem-se sempre para além dos mares
ou dos rios.
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJvSmctTA93_bv8-Y7SFb7T_9ET-2HYJEAwopIFfjxgp8quU_J97rOagtPBxkC4QAdkDCyIJsZZwjUDT2ROUlw3G34IhsdIHksX0XVI_pmmqERrBHN0M09wIbvy328lTX1r4q_6PD7Spo/s1600/coeur.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="305" data-original-width="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJvSmctTA93_bv8-Y7SFb7T_9ET-2HYJEAwopIFfjxgp8quU_J97rOagtPBxkC4QAdkDCyIJsZZwjUDT2ROUlw3G34IhsdIHksX0XVI_pmmqERrBHN0M09wIbvy328lTX1r4q_6PD7Spo/s1600/coeur.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Neste livro, que é um pouco a sua autobiografia, escreve: “Sou do
país das árvores e da floresta, do carvalho e do javali, da vinha e dos
telhados inclinados, das canções de gesta e dos contos de fadas, do
solstício de Inverno e das festas de São João no Verão.” Que estranho
paroquiano é você, afinal?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Para dizer as coisas de maneira breve, sou demasiado conscientemente
europeu para em nada me sentir filho de Abraão ou de Moisés, ao mesmo
tempo que me sinto plenamente o de Homero, de Epicteto ou da Távola
Redonda. Isto significa que procuro as minhas referências em mim, o mais
próximo das minhas origens e não num lugar longínquo que me é
perfeitamente estranho. O santuário onde me vou recolher não é o
deserto, mas a floresta profunda e misteriosa das minhas origens. O meu
livro sagrado não é a “Bíblia”, mas a “Ilíada”, poema fundador da psique
ocidental, que atravessou miraculosa e vitoriosamente os tempos. Um
poema que vai às mesmas fontes que as lendas célticas e germânicas de
que manifesta a espiritualidade, se nos dermos ao trabalho de o
decifrar. No entanto, não esqueço os séculos cristãos. A catedral de
Chartres faz parte do meu universo da mesma forma que Stonehenge ou o
Partenon. Esta é a herança que é necessário assumir. A História dos
europeus não é simples. Depois de milénios de religião indígena, o
cristianismo foi-nos imposto por uma série de acidentes históricos. Mas
foi ele próprio em parte transformado, “barbarizado” pelos nossos
antepassados, os bárbaros, os francos e outros. Foi amiúde vivido como
uma transposição dos cultos antigos. Atrás dos santos, continuou-se a
celebrar os deuses familiares sem se fazer grandes perguntas. E nos
mosteiros recopiavam-se os textos antigos sem necessariamente os
censurar. Esta permanência é ainda verdadeira hoje em dia, mas sob
outras formas, apesar dos esforços da predicação bíblica. Parece-me
necessário ter em conta a evolução dos tradicionalistas que constituem
tantas vezes ilhas salutares, opondo ao caos ambiente as suas famílias
robustas, as suas crianças numerosas e o seu agrupamento de jovens em
boa forma. A perenidade da família e da pátria que eles reclamam, a
disciplina na educação, a firmeza nas provas não tem evidentemente nada
de especificamente cristão. São réstias da herança romana e estóica que a
Igreja mais ou menos assumiu até ao início do século XX. Inversamente, o
individualismo, o cosmopolitismo actual, o culpabilismo são heranças
laicizadas do cristianismo, como o antropocentrismo extremo e a
dessacralização da Natureza nos quais eu vejo a fonte de uma modernidade
faustiana enlouquecida de cujos efeitos pagaremos um elevado preço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
<b>Em “<i>Le Cœur rebelle</i>” diz também: “Os dragões são vulneráveis e
mortais. Os heróis e os deuses podem sempre regressar. Não há
fatalidade a não ser no espírito dos homens.” Pensamos em Jünger, que
conheceu, que via em acção Titãs e Deuses…</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Matar em si próprio as tentações fatalistas é um exercício que não
tolera descanso. Quanto ao resto, deixemos às imagens o seu mistério e
as suas múltiplas radiações, sem as apagar com uma interpretação
racional. O dragão pertence desde a eternidade ao imaginário ocidental.
Ele simboliza umas vezes as forças telúricas, outras as forças malignas.
Foi pela luta vitoriosa contra um monstro que Hércules, Siegfried ou
Teseu acederam ao estatuto de herói. À falta de heróis, não é difícil
reconhecer na nossa época a presença de diversos monstros, que eu não
creio que sejam invencíveis mesmo que o pareçam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
<b><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://archaion.hautetfort.com/archive/2014/05/20/avec-dominique-venner-5374042.html">Entrevista feita por Christopher Gérard para a revista “Antaios”, em 2001.</a></span></b></div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-68720338018558551832020-05-19T12:31:00.001+01:002020-05-19T12:31:30.529+01:00Novilíngua<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFU46k8csebNVNXxjKW7ImkDjJcVgetf5BTdjA1N73Bvq01A9MnOYbAdPI4YwRcCniL0CGZVBvq3dboJDAaJhirGNeJffkf3mXfLTrA-oKvnG6yLSnbAJU3mqsT-KwUOOInrlEzSJPPyA/s1600/98319573_544653226244415_4929928595251396608_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="538" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFU46k8csebNVNXxjKW7ImkDjJcVgetf5BTdjA1N73Bvq01A9MnOYbAdPI4YwRcCniL0CGZVBvq3dboJDAaJhirGNeJffkf3mXfLTrA-oKvnG6yLSnbAJU3mqsT-KwUOOInrlEzSJPPyA/s640/98319573_544653226244415_4929928595251396608_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
"Em comparação com o nosso, o
vocabulário da Novilíngua era diminuto, e constantemente surgiam
novas formas de o reduzir. Com efeito, a Novilíngua diferia da maior
parte das outras línguas porque o seu vocabulário ia diminuindo em
vez de aumentar todos os anos. Cada redução era um ganho, pois
quanto menor a área de escolha, menor a tentação de pensar. Como
fim último, esperava-se atingir uma linguagem emitida pela laringe,
sem passar pelos centros nervosos superiores. Objectivo esse,
francamente admitido pelo termo de Novilíngua <i>patofalar</i>, que
significava «grasnar como um pato»."<br /><br /><b>George
Orwell</b><br />in "1984", Antígona.
</div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-5199724259271266282020-05-18T11:01:00.000+01:002020-05-18T11:01:09.563+01:00Circo!<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFAOKrlXeJoKQvgRxMpO6-oBLitDz2qf7N3kKNmRgpId5vpbwIP4hVjSdtdrhpOQM1BTePly0ENeoMvpw_s9DA5UxP-4YEXfj2j2LninfFtdDpKP-t7UE2Cosi8sJ6ZFw5y-rKZTYxY2M/s1600/98013326_3088346034542660_3201798785164378112_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="296" data-original-width="537" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFAOKrlXeJoKQvgRxMpO6-oBLitDz2qf7N3kKNmRgpId5vpbwIP4hVjSdtdrhpOQM1BTePly0ENeoMvpw_s9DA5UxP-4YEXfj2j2LninfFtdDpKP-t7UE2Cosi8sJ6ZFw5y-rKZTYxY2M/s640/98013326_3088346034542660_3201798785164378112_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"É preciso dizê-lo... fosse eu membro de uma Célula, de uma Sinagoga, de
uma Loja, de um Partido, de uma Confissão, de uma Polícia... não
importa qual!... saísse eu dos plissados de uma qualquer «Cortina de
ferro»... e tudo se arranjava! seguro! duro! puro!... de um Circo!...
qual? pouco importa!... assim fazem pela vidinha os Maurois, Mauriac,
Thorez, Tartre, Claudel!... e demais companhia!... o abade Pierre... o
Schweitzer... o Barnum!... sem idade e sem vergonha! o Nobel, as
Grã-Cruzes, no papo! Mesmo com a pernoca a fugir-lhes para a cova, a
desfazerem-se, incontinentes, «honorários», «Figuras de Proa dos
Partidos»! Juanovicistas! está bem!... tudo está bem quando acaba bem!
tudo é permitido, desde que palhaço reconhecido e de cartão em dia!
certamente que está de panelinha aí com um Circo!... não? infortúnio! ai
não temos Cúpula que o abrigue? ai não? para o cepo, que o machado não
tarda..."<br />
<br />
<b>Louis-Ferdinand Céline</b><br />
<i>in</i> «De Castelo em Castelo», Publicações Dom Quixote, 1992.
</div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-27246334594451498922020-05-17T17:32:00.003+01:002023-05-23T17:37:14.495+01:00História da direita radical em Portugal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUEePK9LEv5jCt_lDAzS8eDl38uFvGlHI3GQ10QW0EFpJ9_P_4Kt8K49Im366CKzQszPbcPhhqSZGB4f3mKLHmdYz828H7FSnYflVn1TyVaf3eXIj3VAh-_oECOVJwhA6W4KNnlhNrkY/s1600/Storia+della+destra+radicale+in+Portogallo_03_2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUEePK9LEv5jCt_lDAzS8eDl38uFvGlHI3GQ10QW0EFpJ9_P_4Kt8K49Im366CKzQszPbcPhhqSZGB4f3mKLHmdYz828H7FSnYflVn1TyVaf3eXIj3VAh-_oECOVJwhA6W4KNnlhNrkY/s640/Storia+della+destra+radicale+in+Portogallo_03_2020.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
O Podcast da transmissão encontra-se disponível no site: </div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-storia-della-destra-radicale-portogallo/">https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-storia-della-destra-radicale-portogallo/</a><br /><span class="_5yl5"><span></span></span></div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-32374966030189133692020-05-16T23:50:00.001+01:002020-05-16T23:50:53.517+01:00Uma máscara não faz um açaime<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKFSUG_-1lQePZmsJrC_fOvDwhw8p7SG0vrYDpLksufVuhQC4EgM_0WB6_LXNKbefiAqiZ3zml6BoxOR2go3kIulvo15hdSgzOQYtNHw-Y0oeN0SnmL4vOdhIV9iiA6qZTKZHluAd_VQQ/s1600/IMG-20200516-WA0074.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="722" data-original-width="1072" height="430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKFSUG_-1lQePZmsJrC_fOvDwhw8p7SG0vrYDpLksufVuhQC4EgM_0WB6_LXNKbefiAqiZ3zml6BoxOR2go3kIulvo15hdSgzOQYtNHw-Y0oeN0SnmL4vOdhIV9iiA6qZTKZHluAd_VQQ/s640/IMG-20200516-WA0074.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipHaI8OgGq1bDXtVOuDvYDtUEHIgETpekXs244Rgo5H_4bS1O78eB3vICz8sNCTUaJcRIziFojQYObgQFC1yvNEu4Ye-ixJVLOrBRpdFc2y9JfYqdaYBovHjfEIzh3Mn5x_XVs06nmNkA/s1600/canvas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="757" data-original-width="1080" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipHaI8OgGq1bDXtVOuDvYDtUEHIgETpekXs244Rgo5H_4bS1O78eB3vICz8sNCTUaJcRIziFojQYObgQFC1yvNEu4Ye-ixJVLOrBRpdFc2y9JfYqdaYBovHjfEIzh3Mn5x_XVs06nmNkA/s640/canvas.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9GFClWVU6ax3kpLXbItW4wPRoUXmCISp-hakVMYgQqpSg9hyphenhyphenngGXDB6v65pAyykNnUs2QvuvOtTOUAuLx67aSj7dx5VHfU8Ao3t7pcpSzFucVNzT7344FFwaOuR0ShIKEoPYtV-jMPpY/s1600/IMG-20200516-WA0075.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="604" data-original-width="1076" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9GFClWVU6ax3kpLXbItW4wPRoUXmCISp-hakVMYgQqpSg9hyphenhyphenngGXDB6v65pAyykNnUs2QvuvOtTOUAuLx67aSj7dx5VHfU8Ao3t7pcpSzFucVNzT7344FFwaOuR0ShIKEoPYtV-jMPpY/s640/IMG-20200516-WA0075.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-20012925891917636882020-05-15T23:20:00.000+01:002020-05-15T23:21:46.769+01:00Portugal: música e identidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi64wVMFscMbW-S6Q05gteuRV7_I56ltEUYZh27dTr4i-3aAm-3LQ70IXoHm0zKZYsmZRQuVLND7vIcr_4ZXsW27dRwGCRWX3-N7GyQbXohFFhmjps4V12pkIGV2QIbXJDq3e6aqneuAUI/s1600/Portugal_musica+e+identita_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi64wVMFscMbW-S6Q05gteuRV7_I56ltEUYZh27dTr4i-3aAm-3LQ70IXoHm0zKZYsmZRQuVLND7vIcr_4ZXsW27dRwGCRWX3-N7GyQbXohFFhmjps4V12pkIGV2QIbXJDq3e6aqneuAUI/s640/Portugal_musica+e+identita_02.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
O Podcast da transmissão encontra-se disponível no site: </div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-portugal-musica-identita/">https://radiobandieranera.org/extremo-ocidente-portugal-musica-identita/ </a></div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-38844885047035315992020-05-15T22:16:00.000+01:002020-05-15T22:16:13.209+01:00Unidos e Avante!
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrHRLRvmDwGpPVgkif2ahRAg-D5hKkjZFHwMj5RrSCoyfrP9oTT_jpuGJZzLqlAbk7yklUs3uiVmu5UrSm6phhBOSnEJfIgQeNotfNDqxXNUk18h9aobnOvymymrtJi3v2MUNs6vSsdVc/s1600/Goulart+Nogueira+dissidente.info.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="760" height="449" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrHRLRvmDwGpPVgkif2ahRAg-D5hKkjZFHwMj5RrSCoyfrP9oTT_jpuGJZzLqlAbk7yklUs3uiVmu5UrSm6phhBOSnEJfIgQeNotfNDqxXNUk18h9aobnOvymymrtJi3v2MUNs6vSsdVc/s640/Goulart+Nogueira+dissidente.info.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
"É tempo de vencermos este
inimigo interno. Ultrapassemos as nossas divisões. Esqueçamos
velhas ofensas. Apaguemos motivos de discórdia. Somos diferentes por
temperamento, por estilos, por gostos. Temos defeitos, uns mais,
outros menos, uns estes, outros aqueles. Somos humanos, também nas
nossas fraquezas e nos nossos erros. Não nos atiremos pedras,
mutuamente, e, mesmo que cada qual se julgue melhor, saiba, por
generosidade, por compreensão, por sacrifício à utilidade geral,
perdoar e calar e esquecer. Não transformemos em ódios sectários
as nossas querelas pessoais e os nossos motivos privados, não os
carreguemos de forças ideológicas; porque nascem, às vezes,
oposições doutrinárias exactamente dessas lutas entre indivíduos
ou entre grupos, na exploração especulativa de uma justificação.
<br />Não se poderá, é claro, rasoirar todos a uma concordância e
igualdade absolutas. Nem se exige que desapareçam aparentamentos e
agregados por amizades ou por particulares interesses comuns ou por
tonalidades especiais na visão das realidades e dos problemas.
Pretende-se é que, para além de tudo isso, exista e se exerça uma
acção unida, um apoio recíproco, uma solidadariedade com base na
doutrina que todos defendemos, na fundamental atitude perante o
mundo, e com fito de vitorioso combate contra o inimigo, de eficácia
na instauração da Nova Ordem: justiça social, prestígio da
Hierarquia, da Autoridade e do Estado, culto da Fidelidade,
integramento da realização pessoal no corpo do Bem Comum, defesa da
Europa e da Civilização Ocidental, na contribuição de todos os
povos para o progresso humano, da raça humana, na harmonia e
conjugação das raças, do nacionalismo, na construção da unidade
e no amor da universalidade. <br />Neste momento, lançamos um apelo, e
desejaríamos que fosse como um toque de clarim. Chamamos todos a uma
colaboração unívoca, a um serviço convergente, na medida das
forças, méritos e especialidades de cada um. Seja este jornal um
ponto de encontro e um revigorador de energias, possa esclarecer e
informar, dinamizar esforços e conduzir a luta. Apuremos a
vigilância, acendamos o entusiasmo, mantenhamo-nos juvenilmente
vigorosos e criadores, pela autocrítica às deficiências e pela
renovação constante. Contra a rotina, contra o acomodamento, contra
o desânimo, contra a tecnocracia e o burocratismo, contra a
transigência, contra o amen-amen e os penachos e o divisionismo, —
saibamos erguer-nos e fazer verdade esta condição de vida: a
Revolução Continua!"<br /><br /><b>Goulart Nogueira </b><br /><i>in</i> "Agora",
n.º 319, págs. 1/11, 26.08.1967.
</div>
Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7149211018344256617.post-3913940852903018672020-05-15T17:16:00.001+01:002020-05-15T17:16:11.396+01:00Dia d'O Diabo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNjLvJrJyxXCXw6Cai05TJvLkh_U6hnkzHUwtxfB6CB1d9-Qfc_fQm1baw3D1WVpNpqm_66_M9AUN2Pp7bA0lfy-Fm6v3FvcbaFs98JX5Yq9H_TPaWZvV-E-xQTUULcm3xjONM4s14gs4/s1600/diabo15052020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="726" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNjLvJrJyxXCXw6Cai05TJvLkh_U6hnkzHUwtxfB6CB1d9-Qfc_fQm1baw3D1WVpNpqm_66_M9AUN2Pp7bA0lfy-Fm6v3FvcbaFs98JX5Yq9H_TPaWZvV-E-xQTUULcm3xjONM4s14gs4/s1600/diabo15052020.jpg" /></a></div>
<br />Guido Brunohttp://www.blogger.com/profile/17709295953332953547noreply@blogger.com0