segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Tudo o que pode perturbar a sociedade de consumo parece uma ameaça
"A ideologia progressista acabou por desembocar, sobretudo em França, no resultado que procurava: os valores igualitários triunfam no capitalismo público do Estado-providência. A esquerda defende as suas aquisições. Confunde-se então com a ordem social e torna-se psicologicamente conservadora. (...) Tudo o que pode perturbar a sociedade de consumo instituída parece uma ameaça. No entanto, este conservadorismo, esta adesão ao status quo, une-se a outro sentimento, em forma de complexo de culpa, que acentua apesar disso a impotência da esquerda para criar algo: dá-se conta, de forma confusa, que este modelo de civilização que contribuiu para criar e que cristaliza os seus ideais de felicidade, de justiça e de igualdade, está carregado de uniformização e de totalitarismo".
Guillaume Faye
in "El Vacío Intelectual".
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