O
decrescimento é um conjunto de ideias apoiado por certos movimentos ecologistas, anti-produtivistas e anti-consumistas, denominados
«objectores de crescimento». Rejeitam a progressão indefinida da taxa de crescimento económico, e chegam mesmo a defender uma redução controlada. O termo é por vezes acompanhado por adjectivos (
«decrescimento sustentável» ou
«decrescimento suportável»).
Os objectores de crescimento, apelidados de
«decrescentes» pela imprensa, opõem-se aos defensores do
«desenvolvimento sustentável», acusando-os de não colocar em causa o ideal do crescimento. Os partidários do decrescimento contestam com efeito um desenvolvimento económico infinito: argumentam que a taxa de produção e de consumo não pode crescer indefinidamente nem ser mantida aos níveis actuais, na medida em que a criação de riqueza medida por indicadores económicos como o PIB corresponde à destruição de um capital natural esgotável.
Os objectores de crescimento propõem no plano individual a prática dos princípios da
«simplicidade voluntária» e, no plano global, uma
«relocalização» das actividades económicas a fim de reduzir a pegada ecológica e os gastos energéticos.
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