Ao longo de meio século, Pinharanda Gomes produziu uma obra ímpar, pela sua extensão e qualidade, no domínio da historiografia do pensamento português, como é reconhecido por todos aqueles que se dedicam ao estudo da nossa reflexão filosófica multissecular.
Desde a Introdução à História da Filosofia Portuguesa (1967), dos sete volumes da série Pensamento Português (1969-1993), de A teodiceia portuguesa contemporânea (1974), A filosofia tomista em Portugal (1978) ou dos três volumes da pioneira História da filosofia portuguesa (1981, 1983 e 1991) – em que, pela primeira vez, a contribuição hebraica e árabe para a constituição de uma tradição especulativa autónoma foram consideradas global e sistematicamente –, até ao volume sobre Os Conimbricenses (1992 e 2005), aos estudos dedicados à Escola Portuense (2005) ou à sua valiosa colaboração em diversos volumes da História do Pensamento Filosófico Português (1999-2004), dirigida pelo Professor Doutor Pedro Calafate, a obra historiográfica de Pinharanda Gomes tem-se caracterizado pela seriedade intelectual, pelo rigor hermenêutico, pela lúcida compreensão reflexiva de obras, autores e correntes, pela clareza expositiva e qualidade literária, que fazem dela um marco essencial nos estudos contemporâneos da nossa história filosófica.
Ao mesmo tempo, não deixou Pinharanda Gomes de realizar significativa obra especulativa própria, em livros e ensaios como Exercício da morte (1964), Peregrinação do Absoluto (1965), Teoria do pão e da palavra (1973), Pensamento e movimento (1974) ou Saudade ou do mesmo e do outro (1976).
Por outro lado, são ainda merecedoras de referência a sua continuada contribuição para o estudo da história e da etnografia da sua região natal e os importantes trabalhos que produziu no domínio da história da reflexão teológica portuguesa e da história eclesiástica do nosso país.
Desde a Introdução à História da Filosofia Portuguesa (1967), dos sete volumes da série Pensamento Português (1969-1993), de A teodiceia portuguesa contemporânea (1974), A filosofia tomista em Portugal (1978) ou dos três volumes da pioneira História da filosofia portuguesa (1981, 1983 e 1991) – em que, pela primeira vez, a contribuição hebraica e árabe para a constituição de uma tradição especulativa autónoma foram consideradas global e sistematicamente –, até ao volume sobre Os Conimbricenses (1992 e 2005), aos estudos dedicados à Escola Portuense (2005) ou à sua valiosa colaboração em diversos volumes da História do Pensamento Filosófico Português (1999-2004), dirigida pelo Professor Doutor Pedro Calafate, a obra historiográfica de Pinharanda Gomes tem-se caracterizado pela seriedade intelectual, pelo rigor hermenêutico, pela lúcida compreensão reflexiva de obras, autores e correntes, pela clareza expositiva e qualidade literária, que fazem dela um marco essencial nos estudos contemporâneos da nossa história filosófica.
Ao mesmo tempo, não deixou Pinharanda Gomes de realizar significativa obra especulativa própria, em livros e ensaios como Exercício da morte (1964), Peregrinação do Absoluto (1965), Teoria do pão e da palavra (1973), Pensamento e movimento (1974) ou Saudade ou do mesmo e do outro (1976).
Por outro lado, são ainda merecedoras de referência a sua continuada contribuição para o estudo da história e da etnografia da sua região natal e os importantes trabalhos que produziu no domínio da história da reflexão teológica portuguesa e da história eclesiástica do nosso país.
Colóquio «A Obra e o Pensamento de Pinharanda Gomes»
9 de Abril – Auditório Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
14h00 – Sessão de Abertura – Presidida por Maria de Fátima Marinho (Directora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto), José Meirinhos e Maria Celeste Natário.
14h30 – Significado e valor da obra de Pinharanda Gomes – António Braz Teixeira.
15h00 – Entre Filosofia e Teologia
Ângelo Alves – Pinharanda Gomes: na esteira de Leonardo Coimbra, filósofo da liberdade e do amor infinito.
Joaquim Domingues – Um português peregrino.
Jorge Teixeira da Cunha – O pensamento teológico de Pinharanda Gomes.
Miguel Real – Pinharanda Gomes: o peregrino de Deus.
Samuel Dimas – A filosofia teológica de Pinharanda Gomes.
Manuel Cândido Pimentel – Pinharanda Gomes, um pensador religioso.
17h00 – Entre Filosofia e Cultura
Manuel Ferreira Patrício – Sobre o contributo de Pinharanda Gomes para a compreensão da educação portuguesa.
João Bigotte Chorão – Francisco Costa no itinerário de Pinharanda Gomes.
Rodrigo Sobral Cunha – O conhecimento na obra de Pinharanda Gomes.
Rui Lopo – Do exercício da morte ao descobrimento do Homem (para uma definição de cultura).
Renato Epifânio – Da serenidade entre ruínas (a colaboração de Pinharanda Gomes na Nova Águia).
19h00 – Testemunhos e apresentação de obras
Comissão organizadora: Maria Celeste Natário, António Braz Teixeira e Renato Epifânio.
Organização: Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.
Um grande abraço para um Grande Homem culto que conhece a História e os Vultos (com Nome) que A fizeram. Viva Portugal e o Seu Futuro!
ResponderEliminarViva!
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