terça-feira, 12 de novembro de 2013
O Fim do Romantismo e da Revolução, do Império e da Utopia
"Em qualquer caso terão acabado as “épocas quentes”, trágicas, de aceleração histórica. Teríamos que nos resignar, conformar, aceitar este fim do Romantismo e da Revolução, do Império e da Utopia. Condicionados pelas condições geopolíticas objectivas, pela demografia, pelos recursos, não temos mais capacidade de romper o ciclo da dependência, em termos de sujeição ao modelo dominante na área onde nos situamos. Ou seja, não há projecto, para além das gestões alternativas propostas a nível da classe política; e, não havendo projecto, a não ser em modos de anti, de tipo resistencialista ou hermético, é difícil, nestes dias, qualquer mobilização de massas, qualquer acção dramática ou revolucionária."
Jaime Nogueira Pinto
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