sábado, 13 de novembro de 2010

Bloco Negro

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«Bloco negro» (Black Bloc em inglês) é como se pode apelidar um grupo de activistas durante qualquer espécie de protesto ou manifestação que envolva a luta anti-capitalista e anti-globalização. As roupas negras são utilizadas para fazer com que o grupo pareça uma massa coesa, promovendo a solidariedade e criando uma presença claramente revolucionária, para além de dificultar a identificação por parte das autoridades.

Existe a ideia, especialmente propagada pelos meios de comunicação tradicionais, que o «bloco negro» é uma entidade internacional organizada. No entanto, na verdade, não é mais que uma táctica usada por alguns grupos de manifestantes. Podem haver diversos «blocos negros» num só protesto, com diferentes objectivos e estratégias. Formado originalmente por anarquistas e grupos de extrema-esquerda, hoje em dia os blocos negros» englobam vários grupos anti-capitalistas. Os grupos nacionalistas autónomos alemães, por exemplo, adoptaram o visual dos «blocos negros», o que causou muita confusão entre as autoridades e até entre alguns coordenadores de manifestações.

A tradição do «bloco negro» nasceu nos movimentos alemães de extrema-esquerda dos anos 80. Os activistas empregavam o negro em diversas manifestações, já que era a cor dos blusões de pele que usavam para se aquecerem e protegerem das bastonadas dos polícias, enquanto os passa-montanhas eram uma forma prática de minimizar os efeitos do gás lacrimogéneo, protegendo ao mesmo tempo a identidade dos manifestantes. A imprensa alemã apelidou assim os protestantes como Der Schwarze Block.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Reacção ou Revolução

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"Naturalmente, o termo “reacção” tem em si mesmo um certo tom negativo: quem reage não tem a iniciativa da acção: reage-se, de forma defensiva, perante algo que já se afirmou de facto. É necessário pois precisar que não se trata de deter os avanços do adversário sem dispor de algo positivo. O equívoco poderia ser eliminado associando a fórmula de “reacção” à de uma “revolução conservadora”, na qual é posto em relevo o elemento dinâmico, deixando de significar “revolução” a subversão violenta contra uma ordem legítima, mas uma acção projectada para pôr fim a uma desordem ocorrida, remetendo a uma situação de normalidade. De Maistre destacou que aquilo que se trata, mais que uma “contra-revolução” no sentido estrito, é o “o contrário de uma revolução”, ou seja uma acção positiva que se remete às origens. É estranho o destino das palavras, “revolução” na sua etimologia original latina não queria dizer algo distinto; derivado de re-volvere, o termo expressava um movimento que remete ao ponto de partida, à origem. Portanto, justamente das origens se deveria obter a força “revolucionária” e renovadora, para actuar contra a situação existente."


Julius Evola
in "Los Hombres y las Ruinas", Ediciones Heracles.

"Nostri Canti Assassini"

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«Nostri Canti Assassini», Massimo Morsello.

Massimo Morsello

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Nascido em Roma a 10 de Novembro de 1958, Massimo Morsello foi militante, activista, exilado político, poeta e músico. À semelhança de muitos jovens italianos da sua geração, interessou-se desde cedo pela política. Em 1975, com 16 anos de idade, inscreveu-se no Fronte de la Gioventù (FdG), organização juvenil do Movimento Sociale Italiano (MSI). Vivia-se o apogeu dos chamados Anos de Chumbo, uma época em que militar em formações como o FdG implicava um grande risco. A partir de 1978 aderiu à secção do FUAN (Fronte Universitario di Azione Nazionale) de via Siena, que na altura constituía um dos grupos mais activos e radicais da área alternativa romana, que acabaria por separar-se do MSI. É nesse período que Massimo inicia a actividade que o tornou mais célebre — a música —, participando em 1979 nos acampamentos de Verão que ficaram conhecidos por Campo Hobbit.

Em 1979, nos confrontos que se seguiram ao massacre de Acca Larenzia — no qual morreram dois militantes do FdG assassinados por um comando de extrema-esquerda —, vê cair ao seu lado o jovem Alberto Gianquinto, de 17 anos, abatido pela polícia. Nesse período, a escalada de violência e a sensação de cerco perante as forças de esquerda e a polícia levaram numerosos jovens contestatários a pegar em armas, formando os NAR (Nuclei Armati Rivoluzionari). Entre os jovens vinculados a esta organização estava Massimo Morsello. Pouco depois, o obscuro atentado na estação de Bolonha levaria à perseguição e detenção de numerosos militantes da área extra-parlamentar italiana. Alheios ao atentado, muitos foram no entanto condenados por associação subversiva. Outros, como Morsello, conseguiram fugir. Primeiro para a Alemanha e depois para Londres, onde foi detido e depois libertado, apesar dos pedidos de extradição da justiça italiana. Co-fundador do "Meeting Point" e "Easy London", empresas dedicadas a proporcionar emprego e alojamento a jovens italianos em Londres, participou com Roberto Fiore, antigo dirigente do grupo Terza Posizione, na criação do partido Forza Nuova. Em Inglaterra, Massimo organizou concertos musicais, como o concerto de jazz de Romano Mussolini e o concerto "Scusate, ma non posso venire" (Desculpa, mas não posso voltar), emitido por satélite em Roma e Milão.

Como cantautor, reconheceu a influência musical do cantor de esquerda Francesco de Gregori, embora os seus temas versassem sobre militância política, os anos de chumbo, a revolução, a repressão ideológica, o fascismo, as drogas ou o conflito palestino, entre outros. Um dos seus discos, "Punto di Non Ritorno", alcançou 15000 cópias vendidas, convertendo Massimo Morsello num dos autores da música alternativa com maior êxito comercial.

Em 1995, foi-lhe diagnosticado um cancro e, em 1999, devido às suas precárias condições de saúde, foi-lhe finalmente permitido regressar a Itália, depois de vinte anos de exílio forçado. Ainda assim, manteve a sua militância e actividade musical, continuando dirigente da Forza Nuova. Faleceu a 10 de Março de 2001.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Até ao último sorriso

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A ditadura do pensamento único

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"O pensamento único é cada vez mais único e cada vez menos um pensamento. A sua dupla sedimentação, ideológica e tecnocrática, leva-o a não tolerar quem se expressa fora das suas fronteiras. Não se dirige contra as ideias que considera falsas, as quais exigiriam ser refutadas mas contra as ideias que considera «más». Essencialmente declamatório e inquisitório, o pensamento único elimina as zonas de resistência mediante uma estratégia indirecta: marginalização, silenciamento, difamação (…) A fabricação da verdade, escreve Bernard Dumont, proíbe legalmente dizer certas coisas e inclusive ordena nem concebê-las, enquanto neutraliza as outras remetendo-as para o reino relativista das «opiniões». A percepção da realidade é alterada, a fronteira entre o mundo real e o mundo da representação esfuma-se, o clima de mentira generaliza a suspeita e desemboca na despolitização geral e num conformismo de massas, ao mesmo tempo necessidade vital e prémio de consolação dos indivíduos perdidos na «massa»."

Alain de Benoist

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Natal 2010: Nova missão Solidarité Kosovo

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A associação francesa Solidarité Kosovo tem como objectivo "realizar e promover acções de ajuda e solidariedade para com as populações sérvias do Kosovo". Desde a sua criação, em 2004, a associação já enviou diversos comboios humanitários para a região. Em França, o grupo organizou e promoveu inúmeras acções, entre conferências, debates e manifestações, com o objectivo de alertar a opinião pública para as condições de vida das populações sérvias do Kosovo. A associação não recebe qualquer subvenção pública, funcionando graças à generosidade de doadores.

Dia d'O Diabo

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tudo o que pode perturbar a sociedade de consumo parece uma ameaça

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"A ideologia progressista acabou por desembocar, sobretudo em França, no resultado que procurava: os valores igualitários triunfam no capitalismo público do Estado-providência. A esquerda defende as suas aquisições. Confunde-se então com a ordem social e torna-se psicologicamente conservadora. (...) Tudo o que pode perturbar a sociedade de consumo instituída parece uma ameaça. No entanto, este conservadorismo, esta adesão ao status quo, une-se a outro sentimento, em forma de complexo de culpa, que acentua apesar disso a impotência da esquerda para criar algo: dá-se conta, de forma confusa, que este modelo de civilização que contribuiu para criar e que cristaliza os seus ideais de felicidade, de justiça e de igualdade, está carregado de uniformização e de totalitarismo".

Guillaume Faye
in "El Vacío Intelectual".

Têm a maçã mas falta-lhes qualquer coisa

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Brevemente, Badabing Shop.
 
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